Capa: Joaquim Paulo Serra (2003) Informação e Sentido: O Estatuto Epistemológico da Informação. Communication  +  Philosophy  +  Humanities. .
Informação e Sentido: O Estatuto Epistemológico da Informação

by Joaquim Paulo Serra

Coleção: Livros LabCom
Ano da edição: 2003
ISBN: 972-8790-03-1
Preço da edição impressa: € 25   Encomendar


Download PDF - 1337 KB


Sinopse

Diz Karl Popper, numa das suas obras epistemológicas fundamentais, que o único caminho para a ciência ou para a filosofia - termos que, e ao contrário de um certo positivismo mais ou menos serôdio, o cientistafilósofo toma como essencialmente idênticos - consiste em “encontrar um problema, ver a sua beleza, e apaixonarmo-nos por ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe – a não ser que encontremos outro problema ainda mais fascinante, ou a não ser que encontremos uma solução”. (...) Ao nosso problema, ao problema que orienta a presente investigação, chamamos nós logo no capítulo inicial “o problema de Platão”. (...) Para além do lugar comum de que os verdadeiros problemas nunca morrem, já que nunca têm soluções definitivas, a escolha de Platão justifica-se pelo facto de ser a sua obra que, acima de todas, reflecte filosoficamente a emergência desse problema trazido pela afirmação da escrita que é o problema do sentido da informação.

Índice

Introdução

9

 

 

Primeira Parte

 

O PROBLEMA DE PLATÃO E AS RESPOSTAS DA TRADIÇÃO OCIDENTAL

 

Capítulo I - O PROBLEMA DE PLATÃO

29

1. A teoria matemática da comunicação

32

2. A extensão cibernético-sistémica

36

3. O sentido em questão

41

4. O problema de Platão

47

5. A radicalização platónica de Rousseau

55

6. A actualidade de Platão

58

Capítulo II - AS RESPOSTAS DA TRADIÇÃO

61

1. Os Antigos e a subjectivação da informação

64

1.1. As origens da hermenêutica e a interpretação como aplicação

65

1.2. A escrita de si e a estética da existência

72

2. O cristianismo e a viragem para a interioridade

78

3. Os Modernos e a informação como enciclopédia

84

3.1. A recusa cartesiana da mediação

86

3.2. Os enciclopedistas e o mito da informação

90

3.3. A síntese kantiana

95

4. Duas faces de uma mesma estratégia

98

 

 

Segunda Parte

 

A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E A IMPOSSIBILIDADE DAS RESPOSTAS DA TRADIÇÃO

 

Capítulo III - A INFORMAÇÃO COMO EXCESSO

103

1. Do excesso de cultura à cultura como tragédia

104

2. A cultura como mercadoria e a sociedade de consumo

110

3. A cultura como informação ou o culminar da tragédia

115

4. Para uma crítica da crítica

120

5. A reprodução técnica e a superioridade da cultura como informação

128

6. A necessidade de reformular o problema de Platão

135

Capítulo IV - O SENTIDO FRAGMENTADO

137

1. A impossibilidade de uma estética da existência

139

1.1. A existência como tarefa infinita

141

1.2. Uma existência sem fins

145

2. A impossibilidade da enciclopédia

147

2.1. Os problemas do projecto enciclopedista

148

2.2.A máquina da memória ou das limitações de uma metáfora

155

3. A sociedade-rede e as razões de uma dupla impossibilidade

163

4. A lição dos Antigos e dos Modernos

170

Capítulo V - IMPLICAÇÕES ÉTICO-POLÍTICAS DA INFORMAÇÃO

173

1. O comunitarismo de Rousseau e os seus críticos

175

2. Tocqueville e o papel dos media

183

3. A transparência como necessidade

188

4. A participação como virtude

193

5. O excesso como problema

197

6. De algumas perturbações no político

202

7. O regresso aos clássicos

206

 

 

Terceira Parte

 

AS NOVAS RESPOSTAS AO PROBLEMA DE PLATÃO

 

Capítulo VI - A INTERIORIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

211

1. O ser-no-mundo e o primado da acção

213

2. Conhecimento, conhecimento teórico e informação

216

3. A interacção entre o tácito e o explícito

222

4. Max Weber e a organização burocrática

231

5. A organização e a conversão de conhecimento

235

EXCURSO: Experiência e informação

239

Capítulo VII - A SELECÇÃO DA INFORMAÇÃO

251

1. Significado e implicações do conceito de relevância

254

2. A informação relevante como informação da relevância

260

3. A economia da atenção e a natureza paradoxal dos media

264

4. A Internet e a selecção da informação

270

4.1. Os critérios de relevância dos motores de busca

273

4.2. Questionamento dos critérios de relevância dos motores de busca

277

5. As novas comunidades interpretativas

281

Capítulo VIII - A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

291

1. A ordem e os seus efeitos de sentido

293

2. Narrativas e bases de dados – a ordem dos computadores

299

3. A biblioteca universal ou das atribulações de uma metáfora

307

4. O global e o local - hipertexto e bases de dados

317

Capítulo IX - A TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO E OS NOVOS MEDIADORES

327

1. O jornalismo em questão

329

2. A concepção canónica do jornalismo

333

3. Objectividade jornalística, valores notícia e fontes de informação

337

3.1. Objectividade jornalística e valores notícia

339

3.2. Objectividade jornalística e fontes de informação

344

4. O carácter político da "objectividade jornalística”

345

5. O conceito de um novo jornalismo

347

6. O jornalismo online

349

7. Novo jornalismo, velhos problemas

356

Conclusão

359

Bibliografia

369

Apoio:
Fundação para a Ciência e a TecnologiaUnião EuropeiaQuadro de Referência Estratégico NacionalPrograma Operacional Factores de CompetitividadeUniversidade da Beira Interior
2024  ©  Communication & Arts