by Anabela Gradim
Collection: LabCom Books
Year of edition: 2007
ISBN: 972-8790-58-9
Price of the print edition: € 25
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Synopsis
Comunicação e Ética. O Sistema Semiótico de Charles S. Peirce starts by outlining Peirce’s Philosophy as a system which draws its basic architectonic features from his categories. Presenting Peirce’s Philosophy as a system is in itself a major challenge, for he never wrote a work which summed up the whole of his thought, and the peircean corpus is vast and somehow a-systematic in its presentation.
My work also draws on Peirce’s influence in the European Philosopher, the German Karl-Otto Apel, and the major role it played in Apel’s «Ethics of Discussion», which influenced other leading philosophers, namely Jürgen Habermas, among others.
Building up Peirce’s Philosophy seen as a system, through his categories theory, the work then turns to his Metaphysics – a subject only very recently rehabilitated amongst peircean studies – describing its essential features and how its Metaphysics, in the end, can be considered the keystone to Peirce’s Architectonics.
This done, the book turns to what can be considered its essential and most original contribution to the field: the perspective of a Peircean Ethics project as one that could solve the blocking contemporary ethics debate is facing. In a very, very brief way: contemporary ethics worked its way to a dead-end. On the one side we have Discussion Ethics unable to solve the problem presented by human agency and the fact that human behaviour is not always (if ever) strictly rational. On the other we have contemporary American Virtue Ethics, which tries to cope with the agent problems presented by Discussion Ethics, and all deontic ethics of kantian flavour, proposing a return to Aristotle (Alasdair MacIntyre is the leading scholar in this field) but is constrained to do so at the price of loosing the possibility of universal identification of its agents – therefore blocking dialogue and ethical practice, which gets confined to particular communities and forms of life.
Comunicação e Ética. O Sistema Semiótico de Charles S. Peirce intends to show that a return to Peirce and to his conception of Sentimentalism – an ethics of sentiment devoted to rendering the world more reasonable –, and which can only be understood outlining his philosophy has a system, explaining his conception of Normative Science and the solid bond it establishes with Metaphysics, would solve both Virtue and Discussion Ethics difficulties. This could be achieved whether developing a peircean ethics program of its own, whether developing a virtue ethics program inspired on Peirce and his ethical insights, instead of Aristotle, that was the key inspiration to first generation virtue ethicists. Either way, the result would be the same: solving the contemporary ethics puzzle through a new path opened, but not trodden, by the greatest American philosopher.
Index
Introdução 13
Breve genealogia de um projecto 13
Metodologia 17
Conteúdo 20
Epílogo necessariamente breve 32
I Para uma fundamentação transcendental da Ética 39
1 Um novo paradigma de Prima Philosophia: a semiótica transcendental 41
1.1 Transformação da Filosofia e Pragmática Transcendental 41
1.2 Os três momentos do pensamento de Apel 44
1.3 Cientismo, hermenêutica e crítica da ideologia 48
1.4 Substituição da consciência transcendental kantiana pela comunidade de comunicação 51
1.5 O solipsismo metodológico 54
1.6 Semiótica, hermenêutica e jogos de linguagem 56
1.7 Jogo de linguagem transcendental e comunidades de comunicação 61
1.8 Os três momentos do pensamento de Apel 69
1.9 Cientismo, hermenêutica e crítica da ideologia 73
1.10 Substituição da consciência transcendental kantiana pela comunidade de comunicação 75
1.11 O solipsismo metodológico 78
1.12 Semiótica, hermenêutica e jogos de linguagem 80
1.13 Jogo de linguagem transcendental e comunidades de comunicação 85
2 Peirce: do pragmatismo ao pragmaticismo 91
2.1 O a priori da comunidade de comunicação e os quatro períodos da filosofia de Peirce 93
Uma nova teoria da realidade: o indefinidamente cognoscível 104
Uma nova teoria do conhecimento: falibilismo e dedução transcendental 113
2.2 A segunda fase de Peirce: Do realismo crítico do
significado ao Clube Metafísico 124
2.3 Da metafísica cosmológica ao pragmaticismo 130
A fenomenologia 135
Lawfulness e Evolutionary Love 137
2.4 O pragmaticismo 140
3 A ética do discurso 151
3.1 Hermenêutica e validade intersubjectiva 157
3.2 Fundamentação de tipo axiomático e circularidade lógica. A capacidade auto-reflexiva do homem 160
3.3 Transformação da Filosofia e a priori da argumentação 164
3.4 Possibilidade da ética na era científica 166
3.5 A ética do discurso como ética da responsabilidade 170
3.6 Os ramos fundacional-ideal e histórico-teleológico da Ética do Discurso 173
3.7 O neokantianismo transformado da ética apeleana 176
II Arquitectónica do sistema e Metafísica Evolucionária 193
4 As categorias e a arquitectónica do sistema 197
4.1 As categorias em Aristóteles 197
4.2 A categoriologia kantiana 201
4.3 A problematicidade do conceito de categoria. Peirce
e a tradição 206
5 A dedução lógica e fenomenológica das categorias 219
6 A caracterização das categorias 227
6.1 A noção peirceana de categoria 227
6.2 One 229
6.3 Two 236
6.4 Three . 243
6.5 Formas degeneradas, não redundância e completude 248
6.6 A categoria como dispositivo de aplicabilidade universal 254
7 Categorias e lógica da ciência 261
7.1 A actividade e o método científicos 268
7.2 A teoria da verdade peirceana . 273
7.3 Categorias, inferência lógica e produção do real . 279
8 Categorias e pragmatismo 285
8.1 O realismo escotista de Peirce 291
8.2 A recepção peirceana da doutrina dos universais . 298
8.3 Realismo e terceiridade 302
8.4 Pragmatismo e pragmaticismo 307
8.5 A interpretação jamesiana do pragmatismo 310
8.6 O pragmaticismo das Lectures 314
8.7 O pragmaticismo como lógica projectada no futuro: would-be’s e real vagueness 319
9 A semiótica de Peirce 325
9.1 Algumas abordagens pré-peirceanas do tema no ocidente 329
Os Antigos 330
Os Medievais 342
Os Modernos 353
9.2 Topologia da Semiótica peirceana no interior do sistema 363
9.3 Tríades e Semiótica 379
O funcionamento triádico do signo peirceano 381
As categorias e os diversos tipos de signo 390
10 O idealismo objectivo de Peirce 401
10.1 Idealismo ou realismo? 401
10.2 Peirce como Idealista 405
10.3 A construção metafísica do idealismo 407
10.4 Pragmatismo, teoria da realidade, verdade e idealismo 410
11 Metafísica e a Arquitectónica do Sistema 417
11.1 Os cinco artigos do The Monist 421
11.2 Lógica da Evolução e Cosmogonia 439
11.3 Metafísica e Arquitectónica das Teorias 444
III Ética e heteronomia 447
12 A dimensão comunicacional da semiótica de Peirce 451
12.1 Comunicação e comunicabilidade - o fundacionismo semiótico apeleano 464
13 As Ciências Normativas:Rendering the world more reasonable
14 Notas sobre vitally important topics. O sentimentalismo peirceano 489
15 MacIntyre e a defesa da heteronomicidade da ética 505
15.1 Emotivismo e catástrofe: a perda de um horizonte de fundamentação racional 506
15.2 O colapso do projecto iluminista 513
15.3 Por que falhou o projecto iluminista? 516
15.4 As virtudes na sociedade heróica e clássica 522
15.5 As virtudes e a tradição 525
15.6 Para uma nova ética das virtudes: O neo-aristotelismo de MacIntyre 529
16 Subsídios para a refundação de uma Ética das Virtudes: Apel versus Peirce 533
16.1 Salvar a razão 534
16.2 Re-teleologizar o mundo 543
IV Bibliografia 551
17 Referências bibliográficas 553
17.1 I. Bibliografia Primária 553
Escritos de Peirce 553
Antologias e traduções 554
17.2 Peirce Utilities 555
17.3 Bibliografia Secundária 555
Livros 555
Artigos 568