Apresentação


O evento tem como objetivo principal incitar ao debate interdisciplinar em torno da interferência da condição mediática e multimedial na formulação de sentido, na representação, disputa e mesmo fabricação da memória, problematizando de que modo tais processos promovem, modificam e condicionam o reconhecimento individual ou coletivo em determinadas cosmogonias, especialmente através da Arte.

Programa


22 de abril de 2016


Sala dos Conselhos da Faculdade de Artes e Letras (Pólo 1)
14h15
Abertura

Francisco Paiva
Paulo Serra

I PARTE

14h30
“Identidade e discursos: quem me fala?”

João Paulo Queiroz (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa)
15h15
Debate
16h00
“Webjornalismo e Memória: Identidades Petrificadas?”

Marcos Palacios (Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia)
16h45
Intervalo para café

II PARTE

17h45
Trabalho em grupo: ideias para um projeto de investigação
20h00
Jantar

Convidados



Queiroz

João Paulo Queiroz
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

“Identidade e discursos: quem me fala?”

Propõe-se um percurso sobre temas do pós-estruturalismo que debatem identidade e poder. O que é cultural é também arbitrário (antropologia estrutural). A arbitrariedade pelo signo inclui a substituição, escondida na linguagem: se “a linguagem divide o real” (Barthes) então o real é substituído pela granulação arbitrária das línguas. Através destas traçou-se um caminho de emancipação, primeiro em relação ao real, depois em relação ao sujeito que a fala. A linguagem é forma de separação: ameaça o que é significante, o que é corpo. O sujeito é falado, e assim constituído na linguagem (Althusser, Lacan). O sujeito, porém, resiste à fraqueza da mesma linguagem. A resistência é a identidade, que aqui se aproxima da sua diferença. Ambas, identidade e diferença, subsistem como referências retóricas do poder. Daqui a possível interrogação: quem me fala?

Marcos

Marcos Palacios
Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia

“Webjornalismo e Memória: Identidades Petrificadas?”

PAs tecnologias digitais e as transformações por elas desencadeadas afetaram o jornalismo em todas as suas dimensões: modelos de negócios, produção, circulação, consumo, compartilhamento de informação. Um dos aspectos dessa nova forma de existência do jornalismo é a imensa potencialização da Memória. Em geral, destacam-se aspectos positivos desse fenômeno. Procurarei iluminar uma de suas facetas mais problemáticas: a curadoria da Memória e seus efeitos sobre a Identidade.

Comissões


Comissão Executiva
  • Organização
  • Francisco Paiva
  • Paulo Serra

  • Design
  • Sara Constante

  • Web Developer / Apoio Informático
  • Susana Costa

  • Apoio Administrativo
  • Mércia Pires

  • Apoio Logístico
  • LabCom.IFP - Comunicação, Filosofia e Humanidades

Contactos


Localização

Universidade da Beira Interior
Faculdade de Artes e Letras
Departamento de Comunicação e Artes
Rua Marquês D'Ávila e Bolama
6201-001 Covilhã, Portugal

Telefone
(+351) 275 242 023 / ext. 1201