Jornadas de Ética

18 maio, FAL / UBI

— 10h00 - Sala dos Conselhos FAL / UBI

Una nueva antropología en la era digital. Consideraciones éticas sobre la intimidad
Juan Carlos Villegas, Universidade de Sevilha

La construcción de la identidad, del yo digital, de la máscara social en la que se dan cita la realidad privada y lo público. La exploración de los distintos escenarios de la identidad en la era digital. Persona y personaje; realidad vivida y realidad virtual. Qué significa hoy intimidad en la era digital. Qué intereses existen detrás de estas nuevas dinámicas de interacción comunicativa.

Productos digitales para prevención y control del VIH, el sida y otras ITS en México, desde la ética comunicativa
Luis Alfonso Guadarrama Rico, Universidade Autónoma do Estado do México

México reporta una epidemia del VIH y el sida de tipo concentrado, es decir, la mayor prevalencia se presenta en grupos clave como: Hombres que tienen Sexo con Hombres, Mujeres y Hombres trabajadores(as) sexuales, Mujeres Trans (MT), Personas Privadas de la Libertad y, Usuarios de Drogas Inyectables (UDIS). Ante ello, como parte de la política pública para prevenir y controlar esta epidemia, el Centro Nacional para la Prevención y Control del VIH y sida (Censida) aprobó un proyecto de investigación aplicada, enfocado a elaborar 90 productos comunicativos digitales, con el objeto de generar información válida, confiable, focalizada, sustentada ética y comunicativamente, para que distintos actores sociales tengan acceso a este tipo de información (instituciones de salud, organizaciones de la sociedad civil, activistas, grupos clave, grupos vulnerables y para la población), en beneficio de su salud sexual y reproductiva.
En la ponencia, damos cuenta de la metodología aplicada, basada en una perspectiva ética y en el enfoque de la comunicación efectiva para la salud. Se presenta una selección de los productos comunicativos elaborados, a fin de mostrar cómo se consideraron tanto elementos de orden ético como comunicativos para el diseño de ello, a favor de la prevención y el control del VIH, el sida y otras ITS en México.

Da tirania, segundo Platão, «Livro I», da República
Américo Pereira, Universidade Católica Portuguesa


— 14h30 - Sala de Seminários da Biblioteca Central / UBI

A crítica situacionista da ética das virtudes
Rui Sampaio da Silva, Universidade dos Açores

O facto de a ética das virtudes pressupor uma psicologia moral segundo a qual o carácter é um princípio fundamental de explicação da ação torna-a vulnerável a investigações empíricas. Experiências realizadas no domínio da psicologia social sugerem que a ação é determinada sobretudo por fatores situacionais e não pelo carácter, o que conduziu filósofos como Gilbert Harman e John Doris a desafiar a conceção tradicional das virtudes como traços de carácter estáveis que se manifestam de forma consistente em diferentes tipos de situações. Os resultados da psicologia social e da psicologia da personalidade não constituem uma refutação da ética das virtudes, mas obrigam a uma revisão da conceção tradicional das virtudes e ao reconhecimento de que as manifestações das virtudes dependem do contexto social ou institucional.


O princípio da igualdade numa ética não-antropocêntrica
Ana Leonor Morais Santos, Universidade da Beira Interior

Partindo da similaridade, sustentada por Peter Singer, entre racismo, sexismo e especismo, propomo-nos reflectir acerca dos pressupostos e das implicações do princípio da igualdade como princípio ético fundamental. Assim, começaremos por evidenciar o que há de equivalente, conceptual e historicamente, nas três atitudes. De seguida, contraporemos à perspectiva humanista, que cria um fosso entre seres humanos e outros animais, e obriga a conclusões éticas deduzidas de premissas antropológicas solipsistas, uma ética que não coloca a espécie como elemento limítrofe. Tal tarefa implica enunciar imperativos, valores e responsabilidades correspondentes a esta outra perspectiva, sendo neste contexto que consideraremos questões como a dor e o sofrimento, o valor da vida e a responsabilidade.


Da teoria da vontade de Sartre a uma ética sartriana
André Barata, Universidade da Beira Interior

Esta comunicação organiza-se em duas partes. A primeira dedicada à sua teoria da vontade, a segunda dedicada à compreensão do que poderia ser uma ética sartriana. É sabido que J.-P- Sartre tem um entendimento bastante original da vontade humana, que, por isso, não é reconduzível à tipologia habitual de opções entre teorias  da vontade. Mas, além dessa consideração, procurarei com a presente comunicação evidenciar que o seu entendimento de vontade pode ser não apenas original, mas tão ou mais interessante do que perspectivas em torno da noção de um livre-arbítrio, noção que para Sartre não tem um referente real genuíno. Em segundo lugar, se quiséssemos pensar uma ética sartriana à luz das opções tradicionais, talvez surpreenda como as finta: incidiria sobretudo sobre dilemas morais concretos, mas não seria uma ética utilitarista; teria um recorte deontológico, como em Kant, mas em que estaria em causa a afirmação de um carácter, só que nada da maneira como a ética das virtudes, aristotélica, tem pensado o carácter — uma maneira feita de hábitos incorporados como uma segunda natureza —, mas um carácter formado na confrontação, sem esteios "dentro", com escolhas sem chão.

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